Holofotes na Troca de LinksRuy MirandaOtimização de Sites Desde quando o porta-voz do Google, Matt Cutts, recomendou, em conferência entre 14 e 17 de novembro de 2006, não se fazer troca de links, sem detalhar o que é e o que não é aceitável no assunto, e desde quando se tomou conhecimento que o dono de um site foi oficialmente informado pelo MSN, em setembro de 2006, que o site fora banido do index devido a troca de links considerada spam, que profissionais da otimização têm tentado interpretar esses sinais. Troca de links - O que é – A troca de links é um sistema em que um site aponta um link para outro e este, em reciprocidade, aponta também um link para o primeiro. Essa troca é precedida de entendimento entre as partes. A origem do procedimento está no conceito de popularidade do link. A popularidade do site pode ser avaliada pela quantidade de links que apontam para ele. Este conceito de popularidade do link, criado pelo Google, foi logo distorcido com a criação das chamadas "Link Farms" ou Coleção de Links, em que centenas ou milhares de links, quase todos artificiais, apontavam para uma ou mais homes. Isto foi logo condenado e o Google tratou de se proteger. Em seguida criaram uma versão mais nobre do procedimento. As pessoas combinavam trocas de links. Uma vez que o Google passou a indexar os links envolvidos nessas trocas, o processo grassou. Se fosse possível troca com sites de temas correlacionados, ótimo; se não fosse possível, fazia-se com sites de outros temas. Este último tipo de troca de links é que está sendo objeto da celeuma. Posição dos mecanismos de busca – Só temos, oficialmente, as posições de dois mecanismos de busca, Google e MSN. Mas, tanto um quanto o outro, deixam margem a perpelexidades e indagações. MSN – Como já foi dito, o MSN foi o primeiro mecanismo de busca a se pronunciar publicamente, conforme você pode ver em Troca de Links: Primeiro Caso de Banimento. A notícia causou uma certa perplexidade já que o MSN informou que troca de links sobre temas não relacionados, podia causar banimento do site, ainda que temporário, da sua base de dados. A primeira causa da perplexidade foi a manifestação explícita do MSN em tal assunto, o que não é comum aos mecanismos de busca. A segunda causa é o MSN aparentar dar tal importância à popularidade do link. É voz corrente na Internet que muitos mecanismos de busca utilizam a popularidade do link no seu algorítmo. Entretanto, ninguém sabe a extensão da importância que cada um dá. O procedimento do MSN sugere que ele dá muita importância. E mais: se for verdadeira a informação, o MSN dá mais importância que o próprio Google. Google – Afora a recomendação genérica do seu porta-voz, o que se comenta na Internet é que o Google se limita, nos casos de links não relacionados, a ignorar o link, ou seja, não incluí-lo, para efeitos de cálculo do rank. Se verdadeira, trata-se de uma posição moderada, e que deverá ser seguida pelos outros, já que a troca de links ocorre não apenas para melhoria do rank, mas também por outros motivos, como por exemplo, aumento do tráfego. Não se tem notícia do procedimento do Yahoo e outros mecanismos de busca sobre o assunto. Dica – Evite troca de links com sites e páginas de temas diferentes daqueles tratados no seu site. E, se tiver motivos diferentes para fazê-lo, coloque a instrução rel="nofollow" dentro do link, a qual possivelmente será respeitada pelos mecanismos de busca, inclusive o MSN. Tendência - Observa-se que está havendo uma tendência do Google (infelizmente seus engenheiros não falam as coisas de modo claro e somos obrigados a ver o que querem dizer nas entrelinhas) a dar valor diferenciado aos links colocados nos textos. Acima, no item do MSN, existe um link destes com a frase "Troca de Links: Primeiro Caso de Banimento". Abaixo, em seguida a "Artigos relacionados" temos links para outras páginas deste site. A tendência é que o link lá de cima tenha mais valor que um link aqui embaixo. E é fácil entender a razão: o link lá de cima quase que inevitavelmente tem relação com o assunto da página, enquanto que os links aqui embaixo podem não ter relação qualquer com ela. E os robots e programas dos mecanismos de busca podem não ser capazes de "perceber" isto. Mas serão facilmente instruídos a dar valor ao link lá de cima por estar dentro do texto.
Novembro/2006 |