Revolução nas Buscas: Google e Yahoo Começam a Indexar Arquivos em Flash - Novidades do Google


02/Julho/2008 – O Google, por meio de engenheiros, relatam que começaram a indexar arquivos em Flash graças à ajuda da Adobe. Os dirigentes da Adobe informaram que os dados foram disponibilizados para o Google e Yahoo. Este fato pode representar uma verdadeira revolução nas buscas.

No veículo de informação oficial do Google para notícias de indexação e rastreamento, o 'Webmaster Central Blog', de 30 de junho último, os engenheiros da equipe de softwares, Ron Adler e Janis Stipins, informaram que o Google conseguiu grande avanço na sua capacidade de indexar arquivos em Flash.

Os robots e os Flashes - Como é sabido, os robots dos mecanismos de busca eram incapazes de ler textos nesses arquivos; no máximo exibiam uma ou outra frase, ou palavras soltas ou links quebrados. Isto foi sempre uma grande frustração para os construtores de websites que têm habilidade para lidar com esta ferramenta da Adobe. Agora, porém, graças à ajuda da Adobe, esta história está mudando.

Posição da Adobe David Wadhwani, gerente geral e vice-presidente da Adobe, informou que disponibilizou para o Google e o Yahoo os elementos necessários para tornar possível a indexação dos arquivos em Flash da Adobe, os arquivos chamados SWF. Engenheiros das três equipes estão trabalhando juntos para alcançar este objetivo, mas a intenção da Adobe é difundir todas as informações para os editores de conteúdo, construtores e usuários.

Informações do Google Em princípio o Google está capacitado para ler e indexar todo o conteúdo que vemos em um Flash, desde menus e banners até links, passando naturalmente pelos textos. Ele é também capaz de extrair do arquivo os elementos para apresentar nos resultados das buscas. As possibilidades de lidar com links são as mesmas que tem quando lida com qualquer links em arquivos que não são em Flash.

Limitações Existem algumas limitações. Primeiro, em certos Flashes, nos quais os textos estão em formato de imagens. Os robots continuam incapazes de ler conteúdos em imagens. Portanto, a questão central é ter os conteúdos em textos. Para lê-los no Flash o Google fez uma adaptação em seu algorítmo usando as informações da Adobe. Assim, se você tem esse conteúdo no Flash, o Google começará a indexá-lo naturalmente; não há necessidade de se fazer qualquer adaptação. Se o conteúdo estiver em forma de imagem, não será indexado.

A segunda limitação é aquela em que a página é carregada via javascript. Nesta circunstância o robot não escaneia o conteúdo porque não é capaz de executar o javascript.

A terceira é que conteúdos externos que são corregados por arquivos Flash não são anexados a ele. Esses conteúdos são indexados separadamente, sejam eles html, xml ou outro arquivo SWF; portanto, não são considerados partes do conteúdo do arquivo Flash.

Conseqüências deste avanço A meu ver isto vai trazer tantas mudanças que podem ser consideradas uma revolução nas buscas. Muitos Flashes são verdadeiras obras de arte e certamente vão contribuir para aumentar as taxas de conversão. As pessoas vão preferir sites em Flash a site tradicionais já que a estética é mais um atributo para despertar o interesse do visitante. .

Por outro lado, esta novidade vai requerer que os construtores se empenhem na aplicação dos princípios da otimização, posto que, se o arquivo fica perdido lá atrás, de nada dianta ser uma obra de arte. Vai também aumentar a responsabilidade dos construtores porque uma coisa é você corrigir erros de otimização em arquivos em html, outra é corrigir os que estão em Flash.

(É curioso que o MSN tenha ficado de fora nesse entendimento com a Adobe.)

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Ruy Miranda

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