Lucro dos Mecanismos de Busca e a Otimização de SiteRuy MirandaOtimização de Sites A internet é um mundo que mistura fantasia e realidade. Mas nada é tão real quanto o lucro dos mecanismos de busca. Eles lutam arduamente para conquistar a preferência dos usuários de busca da internet porque é nessa preferência que está a fonte de maior ou menor lucro. Então, a otimização de um site precisa levar isso em conta. Lucro: Palavra Mágica – Um site será promovido no posicionamento se ele tem chance de dar lucro para o mecanismo de busca. Ainda que sejam cometidos pequenos 'pecados' na otimização, o site poderá ficar em primeiro lugar se ele estiver dando lucro, a menos que alguém grite. Um fato ilustrativo aconteceu recentemente nos Estados Unidos. Um site ocupava a primeira posição nos principais mecanismos de busca, na frase mais competitiva da internet, qual seja, 'search engine optimization'. Eu presenciei a ascenção e queda desse site. E vi, como todo o mundo entendido no assunto via, que ele cometia alguns pecados. Por exemplo, muitos dos mais de trinta mil links que apontavam para ele, eram pagos. Aparentemente ele estaria fazendo propaganda, o que é absolutamente legal, mas em alguns casos em que o preço do espaço era muito alto, ele limitava-se a colocar o texto do link, o que podia significar que não estava fazendo propaganda. Em um desses sites (ao qual eu pagava quase cem dólares por ano para ter acesso a todas às suas páginas), e que tem newsletter diária, aparecia na home o texto 'Search Engine Optimization'. Este link conduzia ao tal site. E, para ter tal link ali, era pago uma pequena fortuna todo mês. É claro que os engenheiros e dirigentes dos mecanismos de busca sabiam dessa situação. Por mais que se diga que nos mecanismos de busca tudo é automático, esse site, na frase mais competitiva do mundo, situado nos Estados Unidos, não ia passar despercebido dessas pessoas. E, no entanto, ele reinou absoluto por cerca de três anos e ganhou rios de dinheiro. E os mecanismos de busca ganharam com ele também. Um dia, uma newsletter que assino, redigida sempre pelo mesmo expert, trouxe um artigo dissecando os 'pecados' daquele site. Fiquei horrorizado, não com os pecados, mas com a coragem do tal expert, principalmente pelo fato de que, além de apontar os fatos conhecidos, ele emitia juízos de valor. Poucos dias depois o tal site foi para as calendas, digo, para o ralo. Meses depois, o site do denunciante, que também não era nenhum santo, saiu do segundo lugar em outra frase muito competitiva e foi lá para trás onde ninguém vai (provavelmente partiram para a revanche). E, correntemente, toda a sua estrutura na internet está se desfazendo (provavelmente está enfrentando os tribunais). Vê-se que o jogo é bruto. Que o diga o Google. Alguns românticos da internet achavam que o Google não ia se curvar às exigências de restrições no mercado chinês. Mas ele se curvou. Para uma empresa cuja ação no mercado americano custa hoje (2006) quase quinhentos dólares e que, prevê-se, ficará entre 1.000 e 2.000 dólares, desprezar um mercado atual e futuro como o chinês seria deixar o caminho livre para que o Yahoo reassumisse a liderança do mercado mundial. O Lucro e a Otimização – Mas, o que tem tal história com a otimização de site? Se o site estimula, de acordo com os critérios do mecanismo de busca, a volta regular dos usuários, há mais chance dele estar contribuindo para que esses usuários cliquem num daqueles anúncios pagos que aparecem acima, ao lado ou em baixo da página de busca, ouem links de sites paceiros, ou da página do próprio site, do que em outro site que não estimula esse retorno dos usuários. Então, se o seu site é otimizado de acordo com o que os mecanimos de busca gostam, ele será fatalmente promovido às primeiras posições, embora hoje em dia, isso leve algum tempo (se dois sites têm o mesmo peso para um mecanismo de busca, o mais antigo virá antes). Portanto, ao se otimizar um site, é preciso pensar no usuário e também no lucro dos mecanismos de busca – ajude-os a ganhar dinheiro e eles o ajudarão a destacar-se. Maio, 2006 |